
O Direito é muitas vezes tratado como algo racional e objetivo, mas a verdade é que ele nunca esteve totalmente separado das emoções humanas. O desejo de vingança, por exemplo, influenciou profundamente a criação de sistemas punitivos ao longo da história.
O Código de Hamurabi, um dos primeiros registros de leis da humanidade, baseava-se na ideia de "olho por olho, dente por dente". Mesmo hoje, muitos defendem penas severas não apenas para proteger a sociedade, mas para punir com rigor aqueles que cometeram crimes.
Mas até que ponto a Justiça deve ser guiada por emoções? Se o Direito se tornar apenas um reflexo do desejo de vingança da sociedade, ele ainda pode ser chamado de "Justiça"? Como equilibrar a racionalidade da lei com a necessidade humana de reparação?